Ótimo texto, como de costume. Apenas permita-me uma pequena correção: no rugby, o off-side consiste, na verdade, em o jogador do time que defende ficar à frente da linha da bola, que é de onde o time atacante reinicia a jogada. Passar a bola pra frente é penalidade diferente.
Você está certo, claro. Me deixei levar pelo nome off-side. Mas o passe para a frente ser vetado é, de certo modo, a origem do impedimento no futebol (cuja regra é muito mais complicada). Obrigado!
Todos os textos estão, como de costume, maravilhosamente escritos. Custa acreditar que um só Orlando faça isso no prazo tão curto de uma semana. O primeiro, da insônia, é tão comum a tantas pessoas que poderia ter sido escrito por mim, mas sem o mesmo olhar observador de quem se vê de outras janelas. No texto, até o gato parece saber mais de nós do que aceeditamos saber.
Ainda estou preso nesse trecho de outro texto:
"O alambrado que encima as arquibancadas se enreda em vários lugares às ramas das árvores do quintal da velha creche."
O uso do verbo encimar, além de trazer aos olhos de quem lê a exata experiência de estar numa arquibancada que jamais se sentou, revela que o autor escreve pra quem gosta de ler. E isso, no tempo em que vivemos, não deixa de ser extraordinário.
A propósito, amo a crase. Por favor, continue no prélio da escrita para que ela não tenha o mesmo fim do pobre trema.
Puxa, assim eu fico encabulado. Mas olhe, tem vez que eu prefiro que a crase suma a vê-la usada em "à você", "de segunda à sexta", e por aí vai. Mas no prélio, já que não no prelo, seguimos, seguimos. Obrigado, e um abraço.
Que prosa boa! Que prosa boa!
Ótimo texto, como de costume. Apenas permita-me uma pequena correção: no rugby, o off-side consiste, na verdade, em o jogador do time que defende ficar à frente da linha da bola, que é de onde o time atacante reinicia a jogada. Passar a bola pra frente é penalidade diferente.
Você está certo, claro. Me deixei levar pelo nome off-side. Mas o passe para a frente ser vetado é, de certo modo, a origem do impedimento no futebol (cuja regra é muito mais complicada). Obrigado!
Agora sei o que é o lunfardo!
Também pesquisei 😊
Todos os textos estão, como de costume, maravilhosamente escritos. Custa acreditar que um só Orlando faça isso no prazo tão curto de uma semana. O primeiro, da insônia, é tão comum a tantas pessoas que poderia ter sido escrito por mim, mas sem o mesmo olhar observador de quem se vê de outras janelas. No texto, até o gato parece saber mais de nós do que aceeditamos saber.
Ainda estou preso nesse trecho de outro texto:
"O alambrado que encima as arquibancadas se enreda em vários lugares às ramas das árvores do quintal da velha creche."
O uso do verbo encimar, além de trazer aos olhos de quem lê a exata experiência de estar numa arquibancada que jamais se sentou, revela que o autor escreve pra quem gosta de ler. E isso, no tempo em que vivemos, não deixa de ser extraordinário.
A propósito, amo a crase. Por favor, continue no prélio da escrita para que ela não tenha o mesmo fim do pobre trema.
Puxa, assim eu fico encabulado. Mas olhe, tem vez que eu prefiro que a crase suma a vê-la usada em "à você", "de segunda à sexta", e por aí vai. Mas no prélio, já que não no prelo, seguimos, seguimos. Obrigado, e um abraço.