Os sinos de São Rafael batem às nove da manhã, ao meio-dia, às três, às seis da tarde e talvez (não lembro) às nove da noite, hora em que soa também esta newsletter. Sempre que batem, olho no computador e no celular e neles é nove e um, meio-dia e um, três e um, seis e um, quiçá vinte e uma e um. Fico feliz: que bom que a Igreja não está sincronizada com estes badulaques e, pois, como o que ora chamamos de “mundo”.
"Nunca me canso de dizer que a política é para os excluídos emocionais e sociais, gente defeituosa, ressentida. A serventia da política é ajudar essa gente a superar seus sentimentos de inferioridade e compensar seus defeitos mediante a luta pelo poder." Isso é assertivo e genial.
Ali havia sangue e ADN de gênios. Cace uns obituários dele online; uma senhora falou cobras, lagartos e baratas dele no Guardian. Era amado e odiado. Eu amo.
"Gatos são burros em quase tudo; só não são no que lhes interessa. São, pois, praticamente humanos." Muito bom, Orlando. Rindo aqui também dos trechos traduzidos. Obrigado por traduzir e compartilhar conosco. Vou procurar esse diário do Auberon Waugh.
Lembro de ter lido "Servidão humana" do Somerset Maugham quando tinha meus 17 ou 18 anos - embora tenha achado muito bem escrita e desenvolvida (Francis e Orwell tinham razão no gosto), a história de um rapaz coxo e sem atrativos não calou tão fundo na alma de uma estudante de letras recém-saída da adolescência com projeções estranhas de paixonites da adolescência. Mas isso era sobre mim - e definitivamente seria uma leitura muito melhor feita na maturidade. E pode ser uma falsa memória - mas vi em algum lugar que o W. era de William.
"Nunca me canso de dizer que a política é para os excluídos emocionais e sociais, gente defeituosa, ressentida. A serventia da política é ajudar essa gente a superar seus sentimentos de inferioridade e compensar seus defeitos mediante a luta pelo poder." Isso é assertivo e genial.
Ali havia sangue e ADN de gênios. Cace uns obituários dele online; uma senhora falou cobras, lagartos e baratas dele no Guardian. Era amado e odiado. Eu amo.
"Gatos são burros em quase tudo; só não são no que lhes interessa. São, pois, praticamente humanos." Muito bom, Orlando. Rindo aqui também dos trechos traduzidos. Obrigado por traduzir e compartilhar conosco. Vou procurar esse diário do Auberon Waugh.
Eu é que agradeço. Procure. Você vai adorar.
Brave Newsletter thanks a lot Mr tosetto .
"Fiz décadas depois, não sopra nada, nem fiu-fiu o safado faz." Tô rindo até agora. Muito obrigado, Orlando.
Eu é que agradeço. Esse meu coração contraria demais o do Alceu (Valença, não o Amoroso Filho).
Lembro de ter lido "Servidão humana" do Somerset Maugham quando tinha meus 17 ou 18 anos - embora tenha achado muito bem escrita e desenvolvida (Francis e Orwell tinham razão no gosto), a história de um rapaz coxo e sem atrativos não calou tão fundo na alma de uma estudante de letras recém-saída da adolescência com projeções estranhas de paixonites da adolescência. Mas isso era sobre mim - e definitivamente seria uma leitura muito melhor feita na maturidade. E pode ser uma falsa memória - mas vi em algum lugar que o W. era de William.
Acho que chegou a hora de reler, Amanda. Sim, parece que é William mesmo; eu acho engraçado que sempre aparece abreviado.
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu Maurinho!
Kkkkkkkk
lendo os “atrasados” do substack no escritório silencioso e rindo alto com o coração que nem fiu-fiu faz (sorry, colegas).
Agora quem riu fui eu. :)
Como é boa tua escrita, Orlando! Quando sai o livro?
Um volume coletando o primeiro ano desta newsletter já está com um editor. Vamos ver se ele leva adiante.
já tou aqui montando a barraquinha na fila de autógrafos desse lançamento
Obrigado! Vamos ver se os caras topam lançar mesmo.